sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sob Neblina

Este vídeo da Globo, fornece recomendações para o motorista que esteja dirigindo sob condições adversas de neblina. Lembro que o tempo de reação do condutor pode passar de 1,50 s para 2,50 s a 3,00 s (Eubanks), e portanto a velocidade máxima de tráfego em rodovia deverá ser diminuída para próximo da metade (55 Km/h a 65 Km/h).

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Evitando Acidentes


Algumas dicas para prevenir e evitar acidentes:

Mantenha distância - Fique sempre a uma distância adequada em relação ao carro que segue à frente. À medida que a velocidade aumenta, vá aumentando também a distância, pois precisará de mais espaço para frear, caso surja algum imprevisto. Atente para a distância a que vem o veículo de trás. Se sentir que o motorista está muito colado, mude de pista ou diminua sua velocidade para dar-lhe passagem. Lembre-se: não aceite provocações. Muito cuidado com os veículos de transporte coletivo, escolares e veículos lentos, que podem parar inesperadamente. Quando estiver atrás de um desses veículos, aumente ainda mais a distância que o separa dele.

Evite Colisões por Trás - "Colar" demais no veículo que vai à frente é causa constante de acidentes. Para minimizar os riscos desse tipo de acidentes, há algumas coisas que você pode fazer:
1 - Inspecione com freqüência as luzes de freios para certificar-se de seu bom funcionamento e visibilidade.
2 - Preste atenção ao que acontece em suas costas. Use os espelhos retrovisores.
3 - Sinalize com antecedência quando for virar parar ou trocar de pista.
4 - Reduza a velocidade gradualmente. Evite desacelerações repentinas.
5 - Mantenha-se dentro dos limites de velocidade. Trafegar demasiadamente
devagar pode ser tão perigoso quanto andar muito depressa.

Cuidado com aquaplanagem ou hidroplanagem - A estabilidade de um veículo depende do contato entre os seus pneus e o solo. À medida que a velocidade aumenta, esse contato diminui, devido à falta de aderência entre os pneus e a pista. A falta de aderência do pneu com a pista faz com que o veículo derrape e o condutor perca o controle. Esse processo é chamado de hidroplanagem ou aquaplanagem, que significa que o pneu está rodando sobre uma lâmina d'água, ao invés de rodar sobre o pavimento. O desafio do motorista no dia-a-dia é ter aderência suficiente para combater a inércia, que puxa o automóvel para a frente numa freada, ou para fora da pista, em uma curva. Alta velocidade, pista molhada, pneus mal calibrados e em mau estado de conservação são elementos presentes em ocorrências de aquaplanagem.
Para manter-se livre desses riscos, tome os seguintes cuidados:
1 - Em dias de chuva, reduza a velocidade.
2 - Rode com pneus novos ou em bom estado de conservação, com o mínimo de 1,6mm de banda de rodagem.
3 - Calibre os pneus segundo as especificações do fabricante do veículo. Verifique a calibragem pelo menos uma vez por semana.
4 - Identifique o tipo de pista e assuma velocidade compatível com as condições correntes.
5 - Não queira se aproveitar das poças d'água para 'lavar' seu veículo. Grande
número de acidentes surge daí.

Cuidados com os Pneus - O desgaste dos pneus deve dar-se por igual, tanto no sentido radial quanto transversal. No entanto, há várias causas que provocam um desgaste irregular, mesmo que o pneu esteja calibrado corretamente. A mais comum é o desalinhamento e o mau balanceamento das rodas, o que pode ser corrigido com facilidade. Qualquer boa borracharia poderá resolver o problema a baixo custo. A cada 5.000 quilômetros, é recomendável verificar o balanceamento e a calibragem dos pneus. Um conjunto de rodas desbalanceado pode afetar outras partes mecânicas do veículo como suspensão e os rolamentos, além dos próprios pneus.

Pedestres - O comportamento do pedestre é imprevisível. Para evitar acidentes tenha muita cautela e dê sempre preferência aos pedestres. Problemas com o álcool não são exclusividade de motoristas imprudentes. Pedestres embriagados também são freqüentes e geralmente acabam atropelados. Um estudo recente envolvendo 333 pedestres atropelados revelou que 45% deles estavam alcoolizados. Quase todas as vítimas são pessoas que não sabem dirigir, não tendo, portanto, noção da distância de frenagem. Muitos são desatentos e confiam demais na ação do motorista para evitar atropelamentos. O motorista defensivo deve dedicar atenção especial a pessoas idosas e deficientes físicos, que estão mais sujeitos a atropelamentos. Igualmente, deve ter muito cuidado com as crianças que brincam nas ruas, correndo entre carros estacionados atrás de bolas ou animais de estimação. Geralmente atravessam a pista sem olhar e estão sob alto risco de acidentes.

Faixa de Pedestres - Ao se aproximar de uma faixa de pedestres, sempre reduza a velocidade. Havendo pedestres, desacelere e sinalize com luzes a parada, tomando o cuidado com freadas bruscas para evitar colisões traseiras.

Uma Decisão Equivocada


É inacreditável que já tenha passado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, em caráter conclusivo, um projeto que obriga fiscais de trânsito a advertir por escrito em vez de multar os motoristas que cometerem infrações leves como estacionar em local proibido ou buzinar à noite. O afrouxamento na fiscalização, no controle e na autuação, longe de ser uma medida benéfica ao trânsito, configura um equívoco. A experiência internacional aponta para o sentido oposto da pretendida pela mudança brasileira. A severidade da lei e sua exigibilidade contra todos são parte integrante de sua eficácia. Estamos colocando em teste a teoria das janelas quebradas: se se afrouxar na punição das pequenas infrações, logo elas se tornarão comuns e surgirão irregularidades mais graves. Uma janela quebrada, ao revelar incúria e desatenção, é chamariz para novas depredações ou para danos ainda maiores.
Pelo projeto aprovado, as 18 infrações consideradas leves pelo Código de Trânsito Brasileiro, que hoje são punidas com multa de R$ 53,21, serão convertidas em advertência, desde que o condutor não tenha sido autuado nos últimos 12 meses. Por mais que se queira ver no abrandamento determinado pelo projeto uma recompensa aos motoristas que no ano não tenham cometido infrações, a mensagem subjacente é de uma certa tolerância com as irregularidades tidas como leves, embora algumas delas hoje exigem até mesmo o recolhimento do veículo. Ao tolerar que o condutor possa deixar seu veículo no passeio, na faixa destinada a pedestres ou nos canteiros centrais, a lei não apenas amplia a desorganização das cidades, mas em algumas capitais e determinados horários colabora para implantar o caos urbano e dificultar a vida de pedestres e motoristas.
A alegação de alguns dos defensores das novas normas de que se criara em algumas cidades uma indústria de multas é absolutamente inconsistente. Se tal indústria existe, ela não será desativada pelo abrandamento da fiscalização nas infrações leves, já que, em percentual significativo, as autuações decorrem de excesso de velocidade, da desobediência à sinalização ou de outras imprudências ao volante. Um trânsito educado, com motoristas responsáveis e fiscalização adequada, não dará espaço para as irregularidades sugeridas pela expressão “indústria da multa”.
Assim, a vigorar a orientação definida no projeto que a Câmara de Deputados aprovou, o Brasil estará claramente na contramão de uma cada vez mais indispensável educação para o trânsito e dará aos motoristas e pedestres a equivocada mensagem de que as pequenas infrações são toleradas e perdoáveis. A lei está quebrando a primeira janela.

Fonte: Editorial do "Diário Catarinense" de 16 de março de 2009

Impunidade no Trânsito


No Brasil, em apenas dois dias, já lí dez jornais e assistí todos os noticiários da televisão. Assunto número um: morte nas estradas e no trânsito. Clovis Rossi informa que temos a lei mais branda de trânsito: não pune ninguém. Apenas deixa matar.
Pois a Espanha acaba de resolver o assunto. Primeira punição por excesso de velocidade: um ano de cadeia, em juizo sumário. Segunda punição: dois anos de cadeia e perda da carta de motorista. Conduzir bêbado, com ou sem acidente: dois anos de cadeia. Reincidência acarreta perda total da carteira e assento na cadeia por vários anos.
Resultado alcançado desde a primeira aplicação da norma: diminuição de 80% nos acidentes de trânsito na Espanha.
Essa estatística mostra o efeito da punição e o quanto os acidentes se devem à imprudência e falta de educação cívica.
A mudança das leis de trânsito é urgente. Incluindo medidas nacionais que protejam os motoqueiros, maiores vítimas da violência no trânsito.
Não bastam normas de circulação, mas normas que controlem as empresas usuárias de serviços de motoboys que exigem prazos de entrega imposíveis de serem alcançados, sem risco de vida do entregador.

Fonte: www.colunistas.ig.com.br (Jorge da Cunha Lima).

sábado, 25 de julho de 2009

Brasil é o quinto do mundo em mortes no trânsito


O Brasil tem o quinto maior número de mortes no trânsito no mundo. O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS) que nesta semana publica o maior estudo já realizado sobre o impacto dos acidentes de carros para a saúde. Hoje, os acidentes nas estradas já são a décima maior causa de mortes no mundo. Para que pudesse comparar todos os países, a OMS se utilizou os últimos dados disponíveis, que são de 2007.

No caso do Brasil, as mortes chegaram a 35,1 mil naquele ano. Em termos absolutos, o número só perde para as mortes em quatro outros países.Segundo a OMS, os acidentes de trânsito matam 1,2 milhão de pessoas por ano, e metade delas não estava sequer de carro. São pedestres, ciclistas e motociclistas. Cerca de 584 mil pedestres e ciclistas morrem por ano, 46% do total das mortes. No Sudeste Asiático, 80% das mortes no trânsito envolvem pessoas que sequer têm um carro. Entre as pessoas de 10 a 24 anos, os acidentes hoje são a principal causa de morte no mundo. No total, 50 milhões de pessoas ainda sofrem algum tipo de acidente de trânsito, mas sobrevivem.

A OMS alerta que um dos problemas é a construção de casas e favelas às margens de estradas nos países mais pobres. Para os especialistas, o que preocupa é que o número de acidentes continua crescendo nos países emergentes. Diante do aumento da renda nesses países, o número de carros também aumentou. Mas não necessariamente os dispositivos de segurança.

Nos países ricos, a taxa de mortes está estável. Mas, nos países em desenvolvimento, a história é outra. "90% dos acidentes ocorrem nesses países mais pobres, mesmo que essas economias tenham metade dos carros que circulam no mundo", afirmou Etienne Krug, diretor do Departamento de Violência da OMS. Se o ritmo de crescimento das mortes for mantida como nos últimos dez anos, o mundo contará com 2,4 milhões de mortes por ano em 2030.

Um dos alertas é que apenas 15% dos 178 países avaliados tem uma legislação completa em relação ao trânsito, incluindo limites alcoólicos, limites de velocidade dentro de cidades e obrigatoriedade no uso de capacetes. O problema é que, mesmo nos países onde existem as leis, seu cumprimento é falho. Menos de 60% dos países tem leis que exigem o cinto de segurança para todos os passageiros. Entre os países mais pobres a taxa é de apenas 38%.

Menos da metade dos países tem o índice recomendado para a concentração de bebidas alcoólicas no sangue, de 0,05 gramas por decilitro. Em termos percentuais, o maior índice de acidentes está no Leste do Mediterrâneo e nos países africanos. As menores taxas estão na Holanda, Suécia e Reino Unido.

Um ano de lei seca: já podemos comemorar?


No último sábado, dia 11, a Lei seca completou um ano de existência, mas será que temos o que comemomar? Segundo o Ministério da Saúde, as mortes no trânsito caíram 22,5 após a lei. Os atendimentos às vítimas de acidentes, em hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS), caíram 23%, comparando-se o segundo semestre de 2007 com igual período de 2008. Tudo isso já é um grande ganho.
Porém, ainda podemos notar que muitos condutores “afrouxaram” seu comportamento, voltando a dirigir sob efeito de álcool, logo que a fiscalização também reduziu. Temos então alguns comportamentos variados em relação à lei:
o Muitos motoristas realmente estão mais conscientes e permitem que uma pessoa mais próxima e que esteja sóbria, dirija seu carro na volta da “balada”;
o Outros adotaram a dica do “motorista da vez”, escolhendo alguém do grupo que não irá ingerir bebida alcoólica para dirigir na volta para casa;
o Outros motoristas perderam o medo da fiscalização e voltaram a beber e dirigir;
o A fiscalização também está voltando às ruas aos poucos, mas ainda bem menos intensa do que no início da lei.
Seja qual for o comportamento que cada um esteja adotando, já é provado cientificamente que uma pessoa alcoolizada, mesmo com níveis baixos de álcool por litro de sangue, não está em condições de dirigir com segurança. Assim também como já está comprovado estatisticamente que mais de 50% dos acidentes com morte tem como principal causa a ingestão de álcool.
A consciência de NÃO BEBER ANTES DE DIRIGIR deve ser trabalhada intensamente através da educação a longo prazo, campanhas educativas e fiscalização, para que os condutores percebam que este ato realmente faz a diferença entre chegar vivo em casa ou morrer e matar alguém pelo caminho num acidente de trânsito.

Fonte: www.blogdotransito.com.br