
Diferentemente como muita gente faz, verificamos neste vídeo que os melhores pneus deverão ser colocados no eixo traseiro:
VÍDEO ENSINANDO COMO USAR OS PNEUS NOVOS
No caso do Brasil, as mortes chegaram a 35,1 mil naquele ano. Em termos absolutos, o número só perde para as mortes em quatro outros países.Segundo a OMS, os acidentes de trânsito matam 1,2 milhão de pessoas por ano, e metade delas não estava sequer de carro. São pedestres, ciclistas e motociclistas. Cerca de 584 mil pedestres e ciclistas morrem por ano, 46% do total das mortes. No Sudeste Asiático, 80% das mortes no trânsito envolvem pessoas que sequer têm um carro. Entre as pessoas de 10 a 24 anos, os acidentes hoje são a principal causa de morte no mundo. No total, 50 milhões de pessoas ainda sofrem algum tipo de acidente de trânsito, mas sobrevivem.
A OMS alerta que um dos problemas é a construção de casas e favelas às margens de estradas nos países mais pobres. Para os especialistas, o que preocupa é que o número de acidentes continua crescendo nos países emergentes. Diante do aumento da renda nesses países, o número de carros também aumentou. Mas não necessariamente os dispositivos de segurança.
Nos países ricos, a taxa de mortes está estável. Mas, nos países em desenvolvimento, a história é outra. "90% dos acidentes ocorrem nesses países mais pobres, mesmo que essas economias tenham metade dos carros que circulam no mundo", afirmou Etienne Krug, diretor do Departamento de Violência da OMS. Se o ritmo de crescimento das mortes for mantida como nos últimos dez anos, o mundo contará com 2,4 milhões de mortes por ano em 2030.
Um dos alertas é que apenas 15% dos 178 países avaliados tem uma legislação completa em relação ao trânsito, incluindo limites alcoólicos, limites de velocidade dentro de cidades e obrigatoriedade no uso de capacetes. O problema é que, mesmo nos países onde existem as leis, seu cumprimento é falho. Menos de 60% dos países tem leis que exigem o cinto de segurança para todos os passageiros. Entre os países mais pobres a taxa é de apenas 38%.
Menos da metade dos países tem o índice recomendado para a concentração de bebidas alcoólicas no sangue, de 0,05 gramas por decilitro. Em termos percentuais, o maior índice de acidentes está no Leste do Mediterrâneo e nos países africanos. As menores taxas estão na Holanda, Suécia e Reino Unido.No último sábado, dia 11, a Lei seca completou um ano de existência, mas será que temos o que comemomar? Segundo o Ministério da Saúde, as mortes no trânsito caíram 22,5 após a lei. Os atendimentos às vítimas de acidentes, em hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS), caíram 23%, comparando-se o segundo semestre de 2007 com igual período de 2008. Tudo isso já é um grande ganho.
Porém, ainda podemos notar que muitos condutores “afrouxaram” seu comportamento, voltando a dirigir sob efeito de álcool, logo que a fiscalização também reduziu. Temos então alguns comportamentos variados em relação à lei:
o Muitos motoristas realmente estão mais conscientes e permitem que uma pessoa mais próxima e que esteja sóbria, dirija seu carro na volta da “balada”;
o Outros adotaram a dica do “motorista da vez”, escolhendo alguém do grupo que não irá ingerir bebida alcoólica para dirigir na volta para casa;
o Outros motoristas perderam o medo da fiscalização e voltaram a beber e dirigir;
o A fiscalização também está voltando às ruas aos poucos, mas ainda bem menos intensa do que no início da lei.
Seja qual for o comportamento que cada um esteja adotando, já é provado cientificamente que uma pessoa alcoolizada, mesmo com níveis baixos de álcool por litro de sangue, não está em condições de dirigir com segurança. Assim também como já está comprovado estatisticamente que mais de 50% dos acidentes com morte tem como principal causa a ingestão de álcool.
A consciência de NÃO BEBER ANTES DE DIRIGIR deve ser trabalhada intensamente através da educação a longo prazo, campanhas educativas e fiscalização, para que os condutores percebam que este ato realmente faz a diferença entre chegar vivo em casa ou morrer e matar alguém pelo caminho num acidente de trânsito.
Fonte: www.blogdotransito.com.br